Revista de Imprensa

Junho 23, 2007 às 3:58 pm | Publicado em Media & Jornalismo | Deixe um comentário

Por questões diversas, não nos foi possível actualizar o blog durante esta semana. Com certeza, este cenário de informação gota-a-gota poderá nos acompanhar pelos próximos meses, já que estamos a caminhar para as férias de Verão, que exige alguns momentos de pausa. No entanto, consoante for possível, iremos actualizar o blog.
 
Para hoje, chamávamos atenção para a extensa carta que o jornalista José Leite escreveu, enviando para o jornal A Semana. O tema principal tem a ver com o conflito entre o jornalista da Rádio de Cabo Verde e o director da mesma estação (na foto). O problema é complexo, tendo já diversas ramificações, chegando a haver suspensão de programas, punições com suspensão de 15 dias e processos judiciais. Para mais informação, é só dar um salto até ao
A Semana.
 
A carta de José Leite vem na sequência de um despacho da Direcção Geral do Trabalho, à qual o jornalista recorreu, alegando violação dos seus direitos por parte de Carlos Santos, director da Rádio nacional. A Direcção não teve o mesmo entendimento, realçando que “o jornalista José Leite, ao celebrar o contrato de trabalho para exercer as funções de jornalista e concordar, por sua vontade, pôr ao serviço da entidade empregadora, neste caso à RTC, esse tipo de actividade intelectual, no exercício da sua actividade jornalística, o jornalista, receberia, em troca, uma remuneração. A DGT afirma que por o Director da RCV ter feito o spot do “Centro da Questão” apresentado por Júlio Vera-Cruz Martins e dizer “Centro da Questão, os debates que interessam à Nação” não legitima o jornalista de deixar de fazer e apresentar o programa “Noite Ilustrada”, havendo instruções superiores para que o programa continuasse a ser emitido. Ainda, segundo a DGT “não cumprindo de uma determinação superior o requerente cometeu infracção disciplinar susceptível de procedimento disciplinar”. José Leite suspendeu o programa “Noite Ilustrada”, que vai para o ar há 14 anos, no dia a 4 de Fevereiro, acto que foi interpretado por Carlos Santos como desobediência às ordens superiores”. [
in Expresso das Ilhas]
 
No jornal
A Semana, é possível ler ainda que “dezenas de milhares de jornalistas preparam-se para assinalar a 5 de Novembro um dia de protesto em todas as capitais europeias, como forma de chamar a atenção para a pressão política sobre os média, o nivelamente por baixo da qualidade da imprensa e as más condições de trabalho da classe em toda a Europa”.
 

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