Mon Na Mi, Faca Na Nhô…

Setembro 30, 2005 às 10:18 am | Publicado em Media & Jornalismo | 1 Comentário

… que é como quem diz: Se não há quem defenda os meus direitos, faço justiça com as minhas próprias mãos (espero que a nossa justiça não nos leva para esse caminho)

Pode-se ler no ASemanaOn-line que «“Justiça no terreno” é o título que faz a manchete da edição de hoje, 30, do jornal A Semana. E numa semana em que o Conselho Superior de Magistratura apresenta o seu relatório anual do estado da justiça no país ao parlamento, este periodico mostra a quantas anda o sector, no dia-a-dia nas ilhas de Santiago, São Vicente e Fogo». Ler Mais

Renovação das Licenças Deviam Ajudar a Repensar a Televisão

Setembro 30, 2005 às 9:54 am | Publicado em Media & Jornalismo | Deixe um comentário
Esta é a ideia de Miguel Gaspar, no DN de hoje, a propósito da renovação das licenças da SIC e da TVI
Miguel Gaspar diz que “só podemos ter uma certeza em relação ao processo da renovação das licenças da SIC e da TVI é que, neste momento, há mais coisas que não se compreendem do que coisas que se percebem”.
Para o crítico de televisão, “a renúncia de Artur Portela na Alta Autoridade para a Comunicação Social veio introduzir nova acha numa fogueira até aqui alimentada pelo PSD, que ligou sempre este tema à questão da entrada prevista da Prisa na Media Capital, grupo proprietário da TVI. A divulgação da reunião do ministro Santos Silva com o presidente da AACS e a decisão do Tribunal Constitucional sobre a lei do licenciamento das televisões são factos novos que enquadram a decisão que Belém irá tomar sobre a matéria”.

Concentração dos Media no Centro do Clube…

Setembro 29, 2005 às 9:26 pm | Publicado em Media & Jornalismo | 1 Comentário

Interessante foi o debate que teve lugar ontem na DOIS, no programa Clube dos Jornalistas. O que estava sobre a mesa era o problema da concentração dos media e, sobretudo, o nascimento do Controlinvest, enquanto “gigante” dos media em Portugal, depois de ter absorvido a Lusomundo Media, que era da PT. Tudo correu bem, houve pontos de vistas diversificados, falaram sobre as questões de hipotéticas pressões económicas sobre a liberdade editorial, mas ninguém foi ao fundo da questão para dizer claramente se Concentração influencia ou não a liberdade de actuação dos jornalistas. Pelos vistos, vou ter que continuar a estudar a questão.

“TMN e o Saco Azul”

Setembro 29, 2005 às 10:57 am | Publicado em Media & Jornalismo | 3 comentários
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Era uma mulher que aparentava uns 30 anos de idade. Ontem, quando chegou numa tabacaria, perguntou: “o Diário de Notícias agora vem azul?” A senhora que estava do outro lado do balcão respondeu: “hoje todos vieram a azul”. Pois é: a camapanha da TMN pintou todos dos jornais de âmbito nacional, em Portugal, a azul. No post “TMN e o Saco Azul”, Jornalismo e Comunicação sublinha que “num dia em que os jornais voltam a falar de Felgueiras e do saco azul, a TMN vestiu os jornais precisamente de azul. Coincidências!” Felgueiras… a terra da Fátima.

O Sindicato dos Jornalistas Portugueses não ficaram a ver a passar as caravelas, enquanto o saco azul da TMN voava na primeira página dos principais jornais. Para o Sindicato dos Jornalistas (SJ), “a campanha publicitária que tingiu de azul algumas páginas das edições de 28 de Setembro dos jornais diários, ao servir de suporte gráfico à informação jornalística, «põe em causa, de forma ínvia, o princípio da clara separação entre publicidade e informação»”. Ler Mais

Os Jornais e a sua Importância Pedagógica e Cultural

Setembro 27, 2005 às 12:17 am | Publicado em Media & Jornalismo | 8 comentários

A imprensa escrita cria hábitos de leitura nas pessoas?

Com o início do novo ano lectivo, faz todo sentido a questão acima levantada. Mas, sinceramente, não saberia responder-lhe a esta pergunta, ao certo, caso me a colocasse. Com certeza, respondia-lhe com (se), (se) e mais (ses). No entanto, Rogério Santos lembra que “há quem diga, presentemente, que os jornais gratuitos servem para criar hábitos de leitura a públicos jovens (16 aos 25 anos)”. O professor da Universidade Católica Portuguesa confessa “que, apesar de registar a bondade dessa perspectiva, tenho dúvidas. Claro que não me apoio em dados empíricos; logo, a minha visão pode estar errada”.

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No entanto, sem fazer um estudo empírico, acreditamos que os jornais e outros produtos impressos, de alguma forma, estimulam os indivíduos a criarem relações estreitas com o acto de ler. No nosso entender, uma boa parte das dificuldades que as crianças cabo-verdianas têm com a leitura poderia ser resolvida se, desde muito cedo, tivessem uma relação mais próxima com os jornais, as revistas e outros escritos “leves”, que não têm a dimensão de um livro, que exige muito mais esforço na sua dissecação. Neste caso, estamos já a abordar um conceito de educação mais amplo, onde os pais teriam um papel muito importante no acompanhamento do desenvolvimento mental e cognitivo dos seus filhos.

Alguns estudos apontam que famílias com tradição de leituras, que, desde muito cedo, põem as crianças em contacto com os livros e outros documentos escritos, estimulam o gosto pela leitura e criam condições para que as crianças que crescem no seu seio tenham condições favoráveis para a consolidação das várias fases do seu desenvolvimento mental e cognitivo.

Para este ano lectivo, aconselhamos os pais e os próprios professores a desenvolver, junto das crianças, uma pedagogia de leitura, onde, com auxílios de materiais diversificados, elas possam escolher o caminho do conhecimento. Mais do que Educar Para os Media, propomos uma Educação Com os Media, onde os meios de comunicação social seriam parte integrante de todo o aparato do sistema educativo, globalmente considerado. Os meios de comunicação social podem auxiliar a educação, desde que haja um trabalho no sentido de compreender a sua linguagem e as circunstâncias em que os seus produtos são elaborados. O problema da concentração dos media que hoje se verifica, sobretudo, nos países de economia industrializada, influenciam grandemente as produções mediáticas. Os teóricos de Frankfurt já haviam detectado que a economização dos produtos culturais teriam um efeito nocivo para o campo das artes e da cultura. No entanto, esta poderia ser uma outra matéria que vamos dar atenção numa próxima oportunidade.

Lembremos que ontem, 26 de Setembro de 2005, o ano lectivo arrancou oficialmente, em todo o território cabo-verdiano.

Jornalista Libanesa Sofre um Grave Atentado

Setembro 26, 2005 às 2:33 pm | Publicado em Media & Jornalismo | Deixe um comentário
A mulher apresentava diariamente um programa sobre a Política
Chama-se May Chidiac, trabalha para a televisão libanesa LBC e todos os dias apresenta um programa informativo, de cariz político. Uma bomba instalada no seu veículo causou-lhe ferimentos graves, tendo o primeiro-ministro do país Fuad Siniora descartado a possibilidade de o atentado estar ligado a uma investigação internacional que está a ser desenvolvida e que tem como pano de fundo o assassinato de Rafic Hariri.

‘Pai da Internet’ desenha futuro da Web no Google

Setembro 26, 2005 às 2:27 pm | Publicado em Media & Jornalismo | Deixe um comentário
Interessante, esta notícia do DN, que tem como protagonista o homem que idealizou o protocolo informático mundial, que serviu de base para a montagem da rede global que conhecemos hoje como Internet. Vint Cerf olha para os blogues como “uma forma prática de cidadãos comuns partilharem o que sabem e aprenderem com os outros” . Ler Mais

Ano Negro para o Jornalismo

Setembro 26, 2005 às 2:20 pm | Publicado em Media & Jornalismo | Deixe um comentário
Só em 2004, 53 profissionais da informação foram mortos
Lê-se no DN que “o Relatório Anual da Liberdade de Imprensa, elaborado pela associação Repórteres Sem Fronteiras (RSF), revela que 53 jornalistas foram mortos enquanto exerciam a sua missão de informar ou por delito de opinião, em 2004. Um ano de luto para todos os que trabalham na comunicação social”.

Comunicação e Lusofonia em Discussão na Universidade do Minho

Setembro 24, 2005 às 6:19 pm | Publicado em Media & Jornalismo | 1 Comentário
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(Por mera questão de preguiça, publicamos a informação da mesma forma como a recebemos)

A Universidade do Minho acolhe, no próximo dia 7 de Outubro, às 9.30, no Auditório B1, investigadores nacionais e internacionais que estudam a Comunicação e os Media no espaço Lusófono.
A I Conferência Internacional sobre Comunicação e Lusofonia é uma iniciativa do Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (CECS), da Universidade do Minho, e concretiza-se no âmbito do projecto de investigação Lusocom: estudo das políticas de comunicação e discursos no espaço lusófono. Este projecto tem os seguintes objectivos:

i) desenvolver uma rede de investigadores que se dediquem ao estudo da comunicação e dos media no espaço lusófono;
ii) recolher, sistematizar e difundir conhecimento sobre as estruturas comunicativas e mediáticas nacionais e supra-nacionais no espaço lusófono;
iii) recolher, sistematizar e difundir conhecimento sobre a política da língua nas suas articulações com o desenvolvimento de um espaço partilhado de comunicação e dos media;
iv) desenvolver novos estudos sobre a comunicação, os media e a política da língua no espaço lusófono;
v) analisar criticamente o conceito de Lusofonia enquanto área cultural num mundo cada vez mais globalizado.

Este congresso assinala o arranque oficial deste projecto científico e procura dar resposta, ainda que necessariamente parcelar, aos seus principais objectivos.

TELEVISÃO DE CABO VERDE, Um Ano de Coma Profundo na Internet

Setembro 23, 2005 às 12:17 am | Publicado em Media & Jornalismo | 14 comentários

Há que mudar o paradigma do ciber-espaço cabo-verdiano

Há cerca de um ano, a TCV – única televisão cabo-verdiana – criou um site na Internet. Ninguém me havia dito. Nas minhas pesquisas, imaginei que se houvesse um site poderia ser www.tcv.cv… e acabei por acertar. Consegui entrar naquela página: estávamos no início do ano de 2005. Na verdade, nunca soube, ao certo, quando é que ela foi criada, nem para quê. Mas, hoje pergunto-me e insisto em compreender o objectivo da criação da TCV.CV. Ainda não consigui encontar as razões que pudessem ter motivado alguém a pensar no projecto. Até hoje, o site da TCV continua igual à propria televisão que lhe deu origem… sem um rumo. A TCV.CV vive num coma profundo, desde o dia do seu nascimento. Nasceu em coma e continua a (quasi-)viver em coma. Nenhum conteúdo… a única coisa mesmo é o logotipo da empresa: refiro-me à TCV, como empresa pública de televisão que é. Ahhhhnnnn, também o logotipo da empresa que se disponibilizou a dar apoio técnico ao site da televisão pública.

Vários são os outros problemas do mundo On-line cabo-verdiano. Um deles, até é externo, mas acaba por ter uma grande influência nas ciber-produções. É que a Electra – Empresa Pública de Electricidade de Cabo Verde, cuja maioria accionária pertence à EDP de Portugal, anda com mania nesses dias. É tipo: não há luz para ninguém. A capital cabo-verdiana está a sofrer sucessivas cortes de energia eléctrica, que têm paralizado muitas actividades. As notícias caem na Internet gota a gota. Quando houver energia, há que meter alguma coisa rapidamente na Internet porque não se sabe quando é que a escuridão vai começar a governar a Cidade da Praia. Olhem que estamos a falar de um país que está com um pé no grupo dos países de desenvolvimento médio. Agora, o problema mesmo é tentar ver onde está o outro pé. Isso que parece-me muito difícil, porque acho que ele está mesmo longe. Até os blogues cabo-verdianos andam adormecidos nesses dias. A Lantuna, que publica com mais frequência, está há alguns dias sem coisas novas. Não sei se é devido aos castigos do nosso pai das energias…

Outro caso: nasceu o jornal Liberal, que até está a publicar com muita força, mas o PARALELO14, que era da TUDODIRECTO.COM – agora propriedade do jornalista Manuel Delgado -, quase que morreu… Ou então passou a ser um jornal electrónico semanário. Ou ainda, sou eu que não percebo nada disso. Mas, o certo é que passo semana sem ver coisas novas nesse jornal. Assim, o leitor perde o hábito. VISÃONEWS.COM também já não publica com a intensidade de outra hora. A SemanaOn-line mantém o seu rítimo, a não ser que seja quebrada pelos castigos do nosso pai Electra, e Expresso das Ilhas vai continuando a fazer aquilo que sempre fez. E assim, continuamos a caminhar a passos largos das eleições de 2006, que estão a provocar alguma movimentação na sociedade cabo-verdiana.

… casos variados: jornais com alguma vida na Internet contrastam-se com outros que dão sinais de estarem moribundos… jornais acabadinhos de nascer opõem-se às publicações de partida para o seu próprio funeral… e ainda, uma televisão que nasceu e continua em coma profundo. E assim, vai a ciber-paisagem mediática cabo-verdiana. Depois, falamos de Sociedade de Informação: Qual Sociedade de Informação, Qual Quê? Há que mudar o paradigma do ciber-espaço cabo-verdiano.

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