Curso Rápido de Iniciação aos Sistemas Políticos-Económicos

Julho 3, 2007 às 11:00 am | Publicado em Política, Revista NÓS MEDIA | 9 comentários

Neste post, trazemos uma leitura irónica da correlação que se pode estabelecer entre as diferentes economias e modelos políticos vigentes ou que já tiveram espaço na governação dos homens. É um texto claramente humorístico, que encontrámos neste site, mas dá-nos uma visão curiosa das economias e dos regimes de diversos contextos. A primeira curiosidade, começa por explicar quase tudo com o exemplo de duas vacas. Vamos lá a elas então…

Corporativismo: Tens duas vacas. O governo retira-te as duas, emprega-te para tomares conta delas, e vende-te o leite ao valor de custo.

Comunismo Puro: Tens duas vacas. Os vizinhos ajudam-te a tomar conta delas, e todos dividem o leite.

Comunismo Russo: Tens duas vacas. O governo retira-te as duas, emprega-te para tomares conta delas, e fica-te com o leite todo. Como tal, tu decides roubar o máximo possível de leite e vendê-lo no mercado negro.

Comunismo Cambojano: Tens duas vacas. O governo retira-te as vacas e fuzila-te, acusando-te de seres um capitalista, criminoso, centralizador dos recursos de produção da Nação, e de fomentares a fome do Povo.

Socialismo: Tens duas vacas. O governo retira-te as vacas e coloca-as num curral, juntamente com as vacas de toda a gente. Tu tens que cuidar das vacas. O governo dá-te um copo de leite.

Democracia Pura: Tens duas vacas. Os teus vizinhos decidem quem deve receber o leite.

Democracia Representativa: Tens duas vacas. Os teus vizinhos escolhem alguém que decidirá quem fica com o leite.

Democracia Americana: O governo promete dar-te duas vacas se tu votares nele. Após as eleições, o presidente sofre um “impeachment” por especular em futuros de bovinos e tu não recebes nada.

Totalitarismo: Tens duas vacas. O governo apreende-as e nega a sua existência. O leite é banido.

Anarquismo: Tens duas vacas. Ou vendes o leite a um preço justo aos teus vizinhos ou eles tentam matar-te e roubar-te as vacas.

Ditadura Sul-Americana: Tens duas vacas. O governo retira-te as vacas e mata-te por ser contra a revolução.

Ditadura Iraquiana: Tens duas vacas e és fuzilado por suspeita de estas serem um instrumento do imperialismo americano com o objectivo único de contaminar todos os rebanhos do país.

Democracia da União Europeia: Tens duas vacas. Ao fim de algum tempo candidatas-te a um fundo comunitário para comprar uma ordenha mecanizada. Gasta-lo no novo modelo da BMW (também é mecanizado!!!, qual é o problema?). Se as vacas dão muito leite pedes um subsídio porque não tens onde o armazenar. Se dão pouco leite pedes um subsídio porque não tens outro meio de subsistência.

Capitalismo Ideal: Tens duas vacas. Vendes uma e com esse dinheiro compras um touro para fazer vaquinhas. Elas reproduzem-se, a exploração é multiplicada e a economia cresce. Depois, vendes a manada e aposentas-te, rico!

Capitalismo Americano: Tens duas vacas. Vendes uma e forças a outra a produzir leite de quatro vacas. E ficas muito surpreso quando ela morre…

Capitalismo Francês: Tens duas vacas. E entras em greve porque queres três.

Capitalismo Canadiano: Tens duas vacas. Usas o modelo do capitalismo americano. As vacas morrem. Então acusas o liberalismo brasileiro e exiges a adopção de medidas proteccionistas para teres as três vacas do capitalismo francês.

Capitalismo Japonês: Tens duas vacas. Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de uma vaca normal e produzam 20 vezes mais leite. Depois crias desenhinhos de vacas chamados Vaquimon e vende-los para o mundo inteiro.

Capitalismo Italiano: Tens duas vacas. Uma delas é a tua mulher, a outra é a tua sogra, “maledetto”!!!

Capitalismo Enron: Tens duas vacas. Vende três para a tua companhia de capital aberto usando garantias de crédito emitidas pelo teu cunhado. Depois faz uma troca de dívidas por acções por meio de uma oferta geral associada, de forma a conseguires todas as quatro vacas de volta, com isenção fiscal para cinco vacas. Os direitos do leite das seis vacas são transferidos para uma companhia nas Ilhas Cayman, da qual o sócio minoritário é secretamente o dono. Ele vende os direitos das sete vacas novamente para a sua companhia. O relatório anual diz que a companhia possui oito vacas, com uma opção sobre mais uma. Tu vendes uma vaca para comprares um novo presidente dos Estados Unidos e ficas com nove vacas. Ninguém fornece um balanço das operações e o público compra o esterco.


Capitalismo Britânico: Tens duas vacas. Ambas são loucas, mas a família real mantém as aparências perante a imprensa.


Capitalismo Holandês: Tens duas vacas. Elas vivem juntas em união de facto, não gostam de bois e tudo bem!


Capitalismo Alemão: Tens duas vacas. Elas produzem leite regularmente, segundo padrões de quantidade e horário previamente estabelecido, de forma precisa e lucrativa. Mas o que tu querias mesmo era criar porcos.


Capitalismo Russo: Tens duas vacas. Conta-las e vês que tens cinco. Contas de novo e vês que agora já tens 42. Contas de novo e afinal apenas tens 12 vacas. Paras de contar e abres outra garrafa de vodka.


Capitalismo Suíço: Tens 500 vacas, mas nenhuma é tua. E cobras por guardares as vaca dos outros.


Capitalismo Espanhol: Tens muito orgulho de ter duas vacas.


Capitalismo Português: Tens duas vacas. E reclamas porque a tua manada não cresce…


Capitalismo Chinês: Tens duas vacas e 300 pessoas tirando leite delas. Gabas-te de teres pleno emprego e alta produtividade. E prendes o activista que divulgou os números.


Capitalismo Hindu: Tens duas vacas. E ai de quem tocar nelas.


Capitalismo Argentino: Tens duas vacas. Esforças-te para ensinar as vacas a mugirem em inglês. As vacas morrem. Entregas a carne delas para o churrasco de fim de ano do FMI.


Capitalismo Brasileiro: Tens duas vacas. Uma delas é roubada. O governo cria a CCPV ‑ Contribuição Compulsória pela Posse de Vaca. Um fiscal vem e autua-te, porque, embora tenhas recolhido correctamente a CCPV, o valor era pelo número de vacas presumidas e não pelo das vacas reais. A Receita Federal, por meio de dados também presumidos da tua produção de leite, queijo, sapatos de couro e botões, presumia que tu tivesses 200 vacas e para te livrares da “encrenca”, dás a vaca restante ao fiscal…

Abre um novo canal de comunicação entre as ilhas

Julho 3, 2007 às 10:56 am | Publicado em Comunicação e Sociedade | Deixe um comentário

 Catamaran da Moura Company atracado no cais da Praia 

A partir de domingo passado, tornou-se possível ‘voar’ por mar, em Cabo Verde. Os dois catamarans, postos a funcionar pela empresa de transportes Moura Company, que alastrou as suas actividades para a área marítima, espreitando os ares, será uma nova aurora na comunicação entre as ilhas. Torna-se, possível, a um preço muito acessível, fazer viagens com tranquilidade e rapidez, entre as diferentes ilhas do país. Uma iniciativa muito louvável para os cabo-verdianos espalhados em 9 ilhas, com pouco poder de compra, o que dificulta as viagens entre as ilhas por avião. Também, é muito importante para os turistas que vão passar as suas férias em Cabo Verde, já que, com o preço e a qualidade das viagens dos catamarans, podem conhecer várias ilhas, sem grandes custos de deslocação entre elas.
Lembremos que os barcos que têm operado nas águas cabo-verdianas estão longe de dar aos passageiros o conforto que os catamarans lhes proporcionam. Por isso, aplaudimos esta boa iniciativa, que marca uma nova era no relacionamento entre os povos das ilhas. Bem-haja.

FOTO: Liberal

Catamaran da Moura Company teve que esperar mais de duas horas para atracar

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